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Concessão dos blocos do pré-sal que pertencia à Cobalt passa a ser explorada pela francesa Total

Os blocos do pré-sal que pertenciam à Cobalt vão passar a ser da responsabilidade da Total. A empresa francesa passa a deter 80 por cento do interesse participativo no bloco 20/11 e 50 por cento no bloco 21/09.

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A Sonangol adquiriu os dois blocos, contudo, com o fim do contrato de partilha de exploração, os direitos de operação naqueles blocos vão passar para a Total.

Assim, o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, deu luz verde à Sonangol para ceder os direitos de exploração daqueles blocos à petrolífera francesa. A decisão foi publicada no dia 8 de Junho, em Diário da República, através dos decretos n.º 175 e 176/20.

De acordo com o Expansão, a Total vai passar a deter 80 por cento do interesse participativo no bloco 20/11. Este bloco ainda se encontra em águas profundas, no pré-sal do país, estando apenas em fase de exploração e não de produção. Quanto ao activo 21/09, a Total passa a deter 50 por cento da sua exploração.

Depois do fim e mudança de operador, as participações do grupo no Bloco 20/11 vão ser dividas: a Total ficará com 50 por cento, a British Petroleum com 30 por cento e a Sonangol com 20 por cento.

O contrato de concessão foi celebrado em 2011, com a norte-americana Cobalt, que detinha 40 por cento do interesse participativo.

Três anos depois a empresa foi acusada pela Securities and Enchange Commission, nos Estados Unidos, de corrupção. A Cobalt tentou vender as suas participações nestes blocos, tendo pedido à Sonangol para estender o contrato de exploração. Contudo, não teve sucesso.

 

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