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Nelson Santos regressa com o álbum "Mensagem"

Nelson Santos, o cantor angolano que popularizou a música “Cantares da Terra”, em 1997, está de regresso às luzes da ribalta com um novo trabalho discográfico. Chama-se “Mensagem” e foi apresentado na Sexta-feira passada, na Academia BAI, em Luanda, numa sala cheia de amantes da boa música angolana e do Semba em particular.

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Este novo disco, para além de assinalar o regresso de um músico com história, conta com uma particularidade: três duetos com figuras cimeiras do panorama musical e artístico nacional: Yola Semedo, Matias Damásio e Daniel Nascimento.

Nelson Santos revela-se satisfeito com este novo trabalho e com a oportunidade que a Nossa Seguros ajudou a concretizar, ao apoiar a edição e produção do CD: “No final de 2015 cessei funções na Sonangol, empresa onde trabalhava, e entrei para a reforma. Como a música sempre fez parte da minha vida, optei por ir atrás de um sonho e de bater a algumas portas amigas na esperança de o ver concretizado um dia. E foi assim que cheguei até aqui. Com o apoio dos instrumentistas que comigo tocaram, dos cantores que aceitaram participar neste disco e da empresa que, no âmbito da sua política de apoio às artes nacionais, decidiu apoiar este meu trabalho. Estou infinitamente grato e satisfeito. E agora, vamos ao trabalho, vamos aos concertos”, disse Nelson Santos no final da apresentação pública do álbum.

Em 1963, na cidade do Huambo, Nelson Santos começou a tocar os seus primeiros acordes com uma viola rudimentar, feita por ele, tendo anos depois formado um pequeno agrupamento amador. No período entre 1970/74 integrou o agrupamento musical os “Cadência 7”, como guitarra solo, vocalista e líder musical. A sua musicalidade e versatilidade conquistaram um grande número de fãs em quase todas as províncias do país, tendo-se destacado como um dos melhores e mais representativos grupos da então Nova Lisboa, no período colonial.

Em 1974 iniciou sua actividade como profissional de seguros, suspendendo a actividade musical pouco antes da independência de Angola, altura em que deixou temporariamente a cidade do Huambo. Entre 1975 e 1978 regressou ao Huambo como delegado da seguradora “Confiança Mundial de Angola”. No mesmo período, e porque a música sempre lhe correu na alma e no coração, integrou o grupo musical da JMPLA “Ondaka Yo Wini”, como guitarrista e vocalista.

Em 1984, com Nuno Lourenço (Manecas), fundou o grupo musical “Nona Cadência”, como guitarrista solo, vocalista e director musical. Participou em várias actividades nacionais e internacionais, com destaque para a sua presença, em 1985, em Moscovo (Rússia) e Lisboa (Portugal), na semana angolana da amizade e nas comemorações do 11 de Novembro, respectivamente. Em 1988, enquanto estudante universitário, integrou a banda “Welwitschia”, como guitarra ritmo e vocalista, na companhia de Boto Trindade, Mog, Massekoka, Joãozinho Morgado e Rui Furtado. Em 1996 gravaram o primeiro disco intitulado “A Vida”. No final do mesmo ano iniciou sua carreira a solo.

Em 2000, por razões profissionais, suspendeu de novo a sua actividade musical. No entanto, no mesmo ano, por solicitação da Sonangol, coordenou a produção do disco “Cantagolando”, em Portugal. Em 2005 coordenou e produziu também a colectânea discográfica da Sonangol denominada “Petro Semba”.

Sobre a Nossa Seguros

A Nossa Seguros é uma instituição financeira não bancária, sujeita à supervisão da ARSEG – Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros, entidade reguladora da actividade das seguradoras e responsável pela criação das normas que orientam a sua conduta de mercado, as garantias financeiras e os critérios de solvência.

Pertencente ao Grupo Financeiro BAI – Banco Angolano de Investimentos, e, por essa razão, além da supervisão da ARSEG, são-lhe impostos requisitos que derivam de obrigações do BAI, por força dos Avisos do Banco Nacional de Angola, nomeadamente ao nível da governação corporativa e do controlo interno.

A Nossa Seguros encerrou o ano de 2017 com um reforço da sua posição de mercado segurador em termos de receita, atingindo uma quota de mercado de 9 por cento, mantendo-se no grupo das quatro maiores seguradoras do mercado angolano.

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