O documento foi rubricado, em Luanda, pelo presidente do Conselho de Administração da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol), Carlos Saturnino, e pelo vice-presidente da Equinor, Eldar Saetre, petrolífera anteriormente designada por Statoil.
Segundo Carlos Saturnino, o Memorando de Entendimento foi assinado no âmbito do papel da petrolífera estatal enquanto concessionária nacional, para a promoção e atracção de novos investimentos para as concessões de hidrocarbonetos para Angola.
"A empresa Equinor já é parceira da Sonangol há algumas décadas, está em vários blocos em Angola, também já foi operadora e este instrumento de cooperação vai permitir à Sonangol e à Equinor continuarem a discutir oportunidades de investimento, oportunidades de negócios em blocos de exploração, que Angola muito precisa, em blocos que entrarão em desenvolvimento e também possivelmente algumas oportunidades de negócio em blocos que já estão em produção", disse.
O responsável da Sonangol manifestou-se satisfeito pela decisão de a parceira norueguesa "continuar a investir em Angola" e também de pretender voltar a ser uma empresa operadora nas concessões de hidrocarbonetos.
"De maneira que vamos fazer esse caminho de forma conjunta para ver se temos novas actividades e novos investimentos no sector petrolífero em Angola", disse.
Acrescentou que o documento assinado tem já algumas concessões petrolíferas identificadas, para trabalhos de exploração, como os casos dos Bloco 5/06 e 18/15.
"Mas não só, e temos outras oportunidades no ultra deep water, quer na bacia do Congo quer na bacia do Kwanza, tendência para entrar na bacia de Benguela", referiu o presidente do conselho de administração da Sonangol.
Por sua vez, Eldar Saetre manifestou optimismo sobre o documento rubricado, referindo que a Equinor está a analisar as oportunidades de negócios "uma a uma" e a identificar áreas atractivas para a expansão de negócios.
"Vamo-nos preparar para oportunidades de produção, este é o objectivo do memorando, para a partilha de experiências em várias áreas, entre as quais a de tecnologia, com foco também para as energias renováveis", disse o responsável.