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Estado financia campanha eleitoral dos partidos com 6,1 milhões de dólares

As seis forças políticas com listas aprovadas às eleições gerais vão receber do Estado mais de 6,1 milhões de dólares para financiamento da campanha eleitoral, segundo um decreto assinado pelo Presidente, a que a Lusa teve acesso esta Quinta-feira.

António Cascais:

O documento, de 7 de Junho, aprova esta verba para "financiamento, de modo equitativo, da campanha eleitoral dos Partidos ou Coligações de Partidos Políticos com as candidaturas definitivamente aprovadas pelo Tribunal Constitucional".

A verba em causa é fixada em 6,1 milhões de dólares, de acordo com o documento, que aprova igualmente a abertura de um crédito adicional ao Orçamento Geral do Estado para o Ministério das Finanças, "para o pagamento da referida despesa".

A Constituição aprovada em 2010 prevê a realização de eleições gerais a cada cinco anos, elegendo 130 deputados pelo círculo nacional e mais cinco deputados pelos círculos eleitorais de cada uma das 18 províncias do país (total de 90).

Pela UNITA, a lista pelo círculo nacional é encabeçada por Isaías Samakuva, presidente do partido e que concorre desta forma à eleição, por via indirecta, para Presidente da República. Pela APN, a lista é liderada por Quintino Moreira, seguindo-se Benedito Daniel, líder e cabeça-de-lista do PRS.

João Lourenço, vice-presidente do MPLA e ministro da Defesa, lidera a lista, concorrendo assim à sucessão de José Eduardo dos Santos, chefe de Estado e que ao fim de 38 anos no poder já não vai a votos.

Pela FNLA concorre, como cabeça-de-lista, o líder do partido, Lucas Ngonda, e pela CASA-CE avança Abel Chivukuvuku, líder e cabeça-de-lista daquela coligação.

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