De acordo com este organismo, os refugiados congoleses devem rondar os 30 mil e instalaram-se principalmente na província de Lunda, no norte do país.
As tensões entre as comunidades e as diferentes milícias e as Forças Armadas da RDCongo geraram mais de 1,3 milhões de deslocados.
O número de refugiados pode alcançar os 50 mil, de acordo com o Governo e estimativas da ONU, dado que chegam à Lunda entre 300 a 500 pessoas todos os dias.
Os centros de acolhimento nacionais já não têm capacidade para albergar mais refugiados e os serviços básicos não podem manter-se sem ajuda imediata dos doadores, disse o director daACNUR para África, Valentin Tapsoba.
Uma onde de violência em grande escala eclodiu em Julho passado na província de Kasai Central e alargou-se a outras regiões próximas, quando o Governo não reconheceu a autoridade do líder da região, Kamiuna Nsapu.
Nspau, morto pelo Exército em Agosto, esteve na origem de mais violência, quando o Governo se recusou a entregar o corpo à família, o que levou os seus apoiantes a lançarem ataques a civis, militares e instituições estatais.
O corpo acabou por ser devolvido à família em Abril deste ano, mas a violência continua.
