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Investimento de italianos leva estaleiro naval e fábrica de peixe ao Zaire

Um estaleiro naval para montagem e reparação de embarcações de pescas será construído, no próximo ano, no município do Soyo, província do Zaire, por um grupo de empresários italianos. Nos planos da AC-Enterprises para o mesmo local, está também a construção de uma fábrica, com a capacidade para processar cinco mil toneladas de filetes de peixe por dia, com as obras a arrancar em Agosto deste ano.

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Orazio Omata, director da empresa italiana AC-Enterprises adiantou que os projectos são o resultado de uma parceria com a angolana Pele-Angola, afirmando que ambas as empresas estão empenhadas na implementação do novo estaleiro, que irá facilitar a montagem e reparação de embarcações pesqueiras a nível da região.

“A província do Zaire e o país carecem de projectos desta natureza que dum certo ponto podem relançar o sector pesqueiro”, referiu Orazio Omata.

Para o empresário italiano, a costa marítima local dispõe de uma diversificada espécie de pescado e marisco que podem contribuir significativamente no processo da diversificação da economia do país.

“O município do Soyo, reúne condições para ter uma indústria de processamento e congelação de pescado, bem como de um estaleiro naval para a montagem e reparação de embarcações pesqueiras”, enfatizou.

Em paralelo ao estaleiro naval, vai começar a ser construída uma fábrica para o processamento de pescado, nomeadamente para a produção de filetes de peixe em conserva, e será implantada numa área de cinco mil metros quadrados, cujo material para a sua edificação, incluindo os meios técnicos, deverão chegar ao Soyo em finais deste mês de Junho provenientes da Itália.

A informação foi prestada à Angop, na cidade do Soyo, pelo director da Pele-Angola, Joaquim Alberto, cuja empresa também fará parte deste projecto, juntamente com a italiana AC-Enterprises.

“Acredito que, pela dinâmica que estamos a imprimir, até Fevereiro de 2018 já estaremos a fornecer filetes de peixe ao mercado interno, para depois evoluirmos para a exportação”, garantiu o empresário, avançando ainda que 20 trabalhadores, entre nacionais e expatriados, estarão envolvidos na construção da fábrica, devendo este número, na fase de funcionamento, reduzir para metade.

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