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Comércio

Exportações portuguesas para Angola sobem “significativamente”

As exportações portuguesas cresceram 13 por cento até Abril deste ano, segundo dados do Banco de Portugal, e "subiram significativamente" em Angola, recuperando de quebras no passado, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros português.

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Numa audição na comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, Augusto Santos Silva revelou que Angola foi o segundo mercado onde as exportações mais recuperaram, com um aumento de 47 por cento, seguindo-se o Brasil (40 por cento) e Estados Unidos (38 por cento), numa lista liderada pela China, com um aumento de 61 por cento.

São "factos muito animadores, que dão conta da sustentação do crescimento económico português", sublinhou.

Na mesma audição, Santos Silva disse que os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) português sobre os fluxos migratórios no ano passado revelam uma diminuição do número de emigrantes permanentes e temporários.

"O nosso saldo migratório, continuando negativo, diminuiu, de menos 10 mil para menos oito mil. Os emigrantes definitivos passaram de 40 mil para 38 mil", afirmou.

O chefe da diplomacia portuguesa destacou ainda que em Julho, Portugal apresentará nas Nações Unidas o primeiro relatório nacional sobre a implementação da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030) da ONU.

Esta é uma apresentação voluntária e Portugal integra o grupo de 44 países que o fará, este ano.

Santos Silva disse que, dos 17 objectivos definidos na Agenda 2030, o Governo português definiu como prioritários seis deles: educação de qualidade, igualdade de género, indústria, inovação e infraestruturas, redução das desigualdades sociais, acção climática e, por fim, oceanos e sustentação dos recursos marinhos.

"A escolha destes seis objectivos obedece à preocupação de escolher objectivos sectoriais e transversais e para cuja definição Portugal contribuiu bastante no processo de preparação da Agenda 2030", afirmou, acrescentando: "São objectivos centrais ao nosso próprio processo de desenvolvimento e são, ao mesmo tempo, orientações da nossa política de cooperação e da nossa presença e participação na agenda multilateral".

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