Os resultados do ensaio, executado pela empresa Syngenta, uma das maiores fornecedoras mundiais de sementes e pesticidas, em colaboração com a organização não-governamental Visão Mundial e apoio do Instituto de Desenvolvimento Agrário, foram hoje apresentados.
Em declarações à imprensa, o director comercial para África subsaariana da Syngenta, Ulrich Kipfer, disse que o projecto começou a ser executado em 2016, para demonstrar seis diferentes variedades de sementes de milho híbrido, bem como de produtos e tecnologias fitofármacos daquela empresa, em diferentes zonas do centro do país.
"Os resultados deste primeiro ano foram muito bons, deram rendimentos de mais de oito toneladas por hectare de milho e a tecnologia syngenta, incluindo os híbridos e as herbicidas e insecticidas, dão resultados superiores às tecnologias já existentes, com variedades tradicionais da polinização aberta", disse.
Segundo o responsável, com rendimentos mais altos haverá maior segurança alimentar, podendo o agricultor, no fim da época agrícola, com os lucros realizar outros investimentos.
Por sua vez, o gestor do projecto da Visão Mundial, António Quaresma, disse que a experiência vai ser repetida pela segunda vez, no novo ano agrícola 2017/2018, que deverá arrancar em Setembro próximo.
"As sementes da Syngenta tiveram um rendimento na ordem das 80 toneladas por hectare ao passo que as sementes locais tiveram um crescimento na ordem dos 100 por cento, isto significa que para a diversificação da economia temos que ter em conta a qualidade das sementes, bem como dos pesticidas", disse.
Os projectos estão agora a ser aplicados nas províncias do Huambo, Bié, Benguela e Cuanza Sul.