A posição está expressa numa nota enviada à Lusa pela Casa Civil do Presidente da República, referindo-se à reunião mantida Quinta-feira, em Luanda, com Ahmed Bin Sulayen, actual presidente do Processo Kimberley e presidente executivo da Dubai Multi Commodities Center (DMCC), a maior zona franca dos Emirados Árabes Unidos, que congrega cerca de 12.000 empresas.
Segundo a mesma informação, o chefe de Estado salientou que os diamantes "estão com uma cotação aceitável no mercado internacional", tendo solicitado ao dirigente daquela entidade internacional que tenta travar o negócio dos 'diamantes de sangue' para "ajudar a assegurar a estabilidade do seu preço".
"Evitando-se que ocorra sobre o preço dos diamantes o contágio do preço do petróleo, nomeadamente a sua drástica redução e alta volatilidade", lê-se na nota enviada à Lusa.
Os diamantes são o segundo produto de exportação do país, depois do petróleo, e a exportação de 743.961 quilates em Maio, segundo dados da Administração Geral Tributária compilados pela Lusa, traduziu-se em vendas globais no valor de 76,4 milhões de dólares e um encaixe fiscal de 6,4 milhões de dólares.
Angola vendeu no mês de Maio, em média, cada quilate por 102,71 dólares, uma descida face aos 120,95 dólares de Abril.