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Angola quer grupo de trabalho bilateral para recuperar acervo mineiro em Portugal

O ministro da Geologia e Minas angolano defende a criação de um grupo de trabalho bilateral entre Angola e Portugal para fazer regressar ao país informação geológico-mineira elaborada no tempo colonial e ainda na posse de instituições portuguesas.

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Francisco Queiroz falava numa conferência de imprensa realizada em Luanda, no âmbito de encontros regulares de membros do Governo com os jornalistas, questionado a propósito do acordo extrajudicial entre a Sociedade Portuguesa de Empreendimentos (SPE) e a estatal diamantífera angolana Endiama, que prevê a entrega por Portugal do acervo geológico centenário sobre a prospeção de diamantes em Angola.

Além da entrega desse arquivo, informação que "pertence a Angola", disse, e no âmbito do levantamento e inventariação que o país está a fazer das potencialidades mineiras - com acervo disperso ainda pela Bélgica, Rússia e África do Sul -, o ministro anunciou que já escreveu ao Governo português no sentido de garantir o regresso dos restantes arquivos históricos.

"Possivelmente também criarmos uma comissão bilateral, um grupo de trabalho bilateral, para tratar não apenas da informação da SPE, mas de toda a informação geológico-mineira [sobre Angola] que existe em Portugal, nas universidades, nos institutos, etc", apontou Francisco Queiroz.

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