A conjuntura económica nacional já se reflectiu na recolha anterior, realizada no final de Novembro de 2015, que angariou pouco mais de 5,1 toneladas de alimentos, menos 37 por cento face a 2014, apesar da presença em mais superfícies.
Esta quebra, que também teve efeito no número de voluntários sobretudo expatriados, foi explicada na altura, pela instituição, com a crise no país.
"No cômputo geral houve uma redução substancial na entrega de leite. É um produto que aumentou quase 50 por cento de preço e que nitidamente recolhemos menos cerca de metade, tendo em conta os números de 2014", explicou na ocasião, à Lusa, Henrique Nunes, fundador do Banco Alimentar Angola.
Um cenário a que não deverá ser alheia esta quarta campanha de recolha do banco Alimentar angolano, a realizar este fim-de-semana, conforme informou à Lusa fonte daquela instituição particular de solidariedade social sem fins lucrativos.
A distribuição dos alimentos recolhidos será feita nos dias seguintes, através de instituições de solidariedade social identificadas pelo Banco Alimentar como certificadas para avaliarem a real situação de carência alimentar das pessoas objecto da sua assistência.
Beneficiam deste apoio o Centro de Acolhimento de Crianças Arnaldo Jansson, a Associação de Amizade e Solidariedade para com a Terceira Idade, o Centro de Acolhimento de Meninas Horizonte Azul, o Centro da Nossa Senhora da Boa Nova, o Centro Social Santa Bárbara, Obra Dom Bosco e a Obra Divina Providência.