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Investimentos milionários em 40 hipermercados criam mais de 12 mil empregos

Apenas três grupos de distribuição e retalho iniciaram nos últimos meses investimentos de cerca de 2500 milhões de dólares para construir em Angola à volta de 40 hipermercados, criando mais de 12.000 empregos directos.

Candando:

A informação resulta da compilação de dados feita pela Lusa com base em dados dos investidores, Unidade Técnica para o Investimento Privado e do Governo, projectando investimentos já em curso e que se prolongam até 2021.

No final de 2015, desfazendo a parceria com o grupo português Continente, a empresária Isabel dos Santos avançou com o hipermercado Candando. O primeiro de dez, e de um investimento global estimado em 400 milhões de dólares, já abriu portas em Maio em Luanda, criando desde logo 750 postos de trabalho directos. No espaço de um ano deverá abrir portas em Luanda uma segunda unidade Candando.

Já este ano, o grupo sul-africano Shoprite apresentou um projecto de investimento ao Governo angolano, avaliado em 571.749.000 dólares, para "potenciar a sua rede de retalho em Angola", que conta já com 53 lojas. O projecto implica a criação de mais 14 lojas Shoprite em várias províncias, até 2017, gerando 4000 novos postos de trabalho, a primeira das quais inaugurada em Abril último em Luanda.

O último dos grandes investimentos no retalho é do grupo nacional Kero, que prevê quase 1385 milhões de dólares para alargar a todo o país a sua rede de hipermercados (16 novos), centros comerciais e cinemas, criando perto de 7000 postos de trabalho.

Em causa estão dois projectos da Zahara Imobiliária e Zahara Comércio, grupo privado que detém as marcas Kero (hipermercado) e Xyami (centro comercial), das principais referências nesta área em Angola, a desenvolver em quatro anos.

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