A informação foi esta Terça-feira avançada à imprensa, pelo director nacional da aquicultura, António da Silva, no final da assinatura de quatro protocolos entre os Ministérios das Pescas de Angola e da Namíbia, dos quais para cooperação no domínio da aquicultura.
De acordo com o responsável, em 2015 a produção atingiu as 872 toneladas, mas nos primeiros cinco meses deste ano se regista uma considerável redução nos níveis de produção, comparativamente ao mesmo período do ano passado.
"Os dados que nós temos deste ano, até Maio, estamos à volta de 180 toneladas, se tivermos que comparar com Maio de 2015, que foram à volta das 300 toneladas, vemos que há uma considerável redução. Isto porque continuamos a viver os mesmos problemas com a importação de ração, o que acaba por ser uma das grandes dores de cabeça, isso devido a actual situação financeira que vivemos", disse António Azevedo.
O responsável disse que a ração que é consumida actualmente é toda importada de vários países, nomeadamente Israel e Brasil.
"Não sei se há alguém que importa da Namíbia, mas o que nós vimos com este acordo é que podemos cooperar com a Namíbia em termos de produção de ração em pequena escala, isto está acordado e vamos ver a melhor forma de implementar", destacou António Azevedo.
Acrescentou que havendo ração estará "basicamente o essencial resolvido", porque actualmente em termos de alevinos, o mercado está muito bom e não há grandes queixas, bem como de outros materiais, como motobombas, que já podem ser adquiridas no mercado interno, reiterando que "a ração é mesmo o grande problema".
