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Loja das Meias: estrela da moda de luxo em Portugal pronta para (re)conquistar Angola

Falar de Loja das Meias é falar de Dior, Celine, Just Cavalli, Marc Jacobs, Michael Kors, Moschino, Dolce&Gabbana, Hoss, Missoni, Stella McCartney, Fendi, Ralph Lauren, Boss ou Lanvin. É sinónimo de modernidade e exclusividade. Com mais de um século de história e um estatuto singular em Portugal, a cadeia de luxo multimarca prepara agora o regresso à internacionalização. Próxima paragem: Angola.

Nuno Noronha:

Verdadeiro ícone da moda em Portugal, a Loja das Meias atravessou gerações passo a passo com a inovação até decidir alargar fronteiras. Dois anos de “experiência” em Angola não poderiam ter tido um resultado mais positivo: “Somos bastante conhecidos em Angola e temos um grande número de clientes angolanos cá em Portugal, por isso consideramos que seria uma excelente opção para um estudo de mercado”, explica Pedro Miguel Costa, director-geral da Loja das Meias e bisneto do fundador da marca centenária.

Tendo em conta as necessidades de adaptação à cultura local, e os critérios de exigência que se colocam sempre que uma cadeia deste género decide pela internacionalização, a Loja das Meias fez as malas e foi à descoberta de Angola. “Estivemos no país de 2007 a 2009. Tínhamos um timing definido para fazermos um ‘ensaio’ e podemos dizer que correu muito bem, tivemos resultados muito positivos, quer ao nível da aceitação, quer ao nível da rentabilidade do negócio”.

Dois anos na Vila Alice deixaram a porta aberta para um regresso, mas sempre com prudência: “Experienciamos o choque petrolífero de 2009, similar ao que agora se passa. Precisamos de garantias de que dispomos de condições para reabastecer a loja”, explica Pedro Costa.

A aposta em Angola passa então por dois projectos distintos: um espaço Loja das Meias e duas lojas monomarca, em regime de franchising e em parceria com um investidor angolano. Com o projecto concluído em termos de arquitectura, a Loja das Meias já tem casa pronta, numa galeria comercial em Talatona. A abertura estava marcada para Março deste ano, mas os responsáveis decidiram aguardar a estabilização do mercado antes de avançarem. “No momento mais oportuno vamos dar continuidade ao projecto”, garante o director-geral. Conceituadas marcas internacionais vão assim marcar presença no mercado angolano.

Apesar de Angola ser considerada prioridade, a Loja das Meias aproveitou o compasso de espera a que se viu obrigada no nosso país para avançar com o primeiro espaço em Moçambique. Foi no passado mês de Maio que Maputo e o seu Jardim dos Namorados viram abrir portas ao primeiro espaço da marca, num investimento que ascendeu aos 1,5 milhões de dólares. “É uma loja com uma imagem muito diferenciadora, uma referência em Moçambique. Temos tido um feedback muito positivo, tanto a nível do público como no que diz respeito à facturação”.

No futuro, a Loja das Meias quer “estabilizar e consolidar a internacionalização em África”, com os olhos postos em Angola, acreditando no potencial do nosso território para a instalação de várias lojas da marca.

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