A iniciativa pertence à francesa Total, tendo sido anunciada em 2014. A petrolífera prevê um investimento de 16 mil milhões de dólares em águas profundas do off-shore angolano. De acordo com a Sonangol, o dinheiro será aplicado no projecto Kaombo, situado a 260 quilómetros de Luanda, numa área com reservas estimadas em 650 milhões de barris.
O esquema de desenvolvimento do Kaombo inclui 59 poços submarinos ligados através de uma rede de linhas submarinas de cerca de 300 quilómetros, a duas unidades flutuantes de produção, armazenamento e descarregamento (FPSO), com uma capacidade de produção de 115 mil barris diários cada.
O 'World Investment Report 2015' da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD, na sigla em inglês) refere que o valor de IDE nos países menos desenvolvidos subiu quatro por cento para 23 mil milhões de dólares, em 2014. Os números contrariam a queda abrupta de 16 por cento, para 1,23 biliões de dólares, no fluxo global de investimento estrangeiro.
De acordo com o relatório da UNCTAD, Moçambique foi o segundo maior beneficiário de IDE na África Austral, com 4,9 mil milhões de dólares, um valor inferior ao que recebeu em 2013.
O Brasil acompanhou a tendência mundial de queda do IDE com uma baixa de três por cento, para 62 mil milhões de dólares, o sétimo maior valor de uma lista onde a China lidera (129 mil milhões), seguida pela Região Administrativa Especial chinesa de Hong Kong (103 mil milhões) e Estados Unidos da América (92 mil milhões).