Assim, cerca de 400 empresários portugueses estarão presentes em Luanda no próximo dia 23, reunindo o mesmo número de empresas de vários sectores dos dois países. O objectivo é dar a conhecer os negócios portugueses que podem auxiliar a economia angolana no seu processo de diversificação.
O fórum, organizado pelo Ministério da Economia de Angola, em parceria com a Embaixada de Portugal em Angola e a AICEP "irá centrar-se nas oportunidades de negócio no âmbito do processo de industrialização e diversificação da economia angolana sob o tema 'Juntos na diversificação da economia'", informa a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal.
Ao jornal Sol, Agostinho Kapaia, presidente da Comunidade de Empresas Exportadoras e Internacionalizadas de Angola, aponta vantagens à realização do certame: “A participação de empresas portuguesas no processo de diversificação permitirá a criação de mais emprego e do aumento da renda familiar. E assim irá contribuir para o aumento da competitividade do país ao nível internacional”, refere.
Já Jorge Baptista, presidente da Associação de Empreendedores de Angola mostra outra posição à mesma publicação: “Os empresários portugueses pretendem vender serviços e não investir nos sectores de maior necessidade que possam alavancar a diversificação da economia angolana. Os portugueses, por falta de capitalização, podem somente passar know-how”, afirma.
Da parte da portuguesa AICEP, o delegado Luís Moura sublinha que “o capital luso tem um peso importante no sector produtivo angolano”, acrescentando que “prova disso é a quantidade de empresas portuguesas que operam em Angola, sobretudo no sector industrial - bebidas, produção de material de construção, plástico e estruturas metálicas”.