De acordo com o documento do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola, o país exportou bens e serviços no valor de 5,7 biliões de kwanzas em 2014, uma redução de 12 por cento face ao ano anterior.
Já as importações aumentaram cerca de cinco por cento, para 2,8 biliões de kwanzas, traduzindo-se num saldo da balança comercial de Angola - reimportações também contabilizadas pelo INE - de 2,9 biliões de kwanzas.
Apesar de ainda largamente positiva, a balança comercial agravou-se 23,8 por cento em 2014, sobretudo influenciado pela quebra nas receitas com as vendas de petróleo, que sustentam a economia angolana (97,8 por cento das exportações de 2014) e que enfrentaram na segunda metade do ano a crise da quebra na cotação internacional do barril de crude.
Embora comprando menos a Angola face a 2013 (-12,5 por cento), a China continua a liderar os destinos das exportações angolanas (petróleo), tendo garantindo 2,7 biliões de kwanzas e uma quota de 47 por cento em 2014.
Distantes na lista das exportações angolanas estão países como a Índia (quota de 7,7 por cento), a Espanha (6,4 por cento), o Canadá (4,6 por cento) e os Estados Unidos da América (4,4 por cento). Já Portugal surge na 10.ª posição, com uma quota de 3,3 por cento, tendo comprado a Angola produtos no valor de 189,5 mil milhões de kwanzas.
A lista das importações angolanas é liderada por Portugal, com uma quota de 15,9 por cento e um volume total, em 2014, nas contas do INE de Angola, de 447 mil milhões de kwanzas, um aumento de praticamente um por cento face ao ano anterior.
A China aproximou-se de Portugal, subindo praticamente 26 por cento nas vendas a Angola (agora com uma quota de 13,3 por cento), passando para 373,5 mil milhões de kwanzas.
Só em produtos agrícolas Angola gastou em 2014 mais de 259,3 mil milhões de kwanzas em importações, tendo exportado, no mesmo segmento, apenas 4.940 milhões de kwanzas, segundo o INE.
