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Ministro da Construção apela a investimento privado no sector

O ministro da Construção apelou esta terça-feira ao investimento nesta área, onde a oferta de oportunidades ainda é grande e a aposta do sector privado uma necessidade para o desenvolvimento do país.

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A posição foi assumida por Waldemar Pires Alexandre no fórum Empresarial Angola-Portugal, realizado em Luanda, no qual apresentou o Plano de Investimento nas Infra-estruturas em Angola a cerca de 600 empresários dos dois países. Segundo o governante, a reabilitação e construção de infra-estruturas em Angola enquadram-se no Plano de Desenvolvimento Nacional (2013-2017), com o objectivo de melhorar a circulação de pessoas e veículos.

O titular da pasta da Construção referiu que foram já concretizadas a reabilitação e construção de mais 12 mil quilómetros de estradas, nos últimos dez anos, e de 1182 pontes, bem como intervencionados equipamentos sociais, nomeadamente escolas, hospitais, universidades, edifícios públicos, equipamentos desportivos, entre outros.

Waldemar Pires Alexandre frisou, contudo, que a existência de alguns desafios para o global desenvolvimento do país, como a modernização e melhoramento da malha viária de Angola, a construção de novos corredores de desenvolvimento, a melhoria da manutenção e conservação das infra-estruturas rodoviárias, a construção de mais equipamentos sociais. "Gostaria de abrir um parêntesis e dar nota que as infra-estruturas integradas a que me refiro fazem alusão a uma série de trabalhos devidamente integradas como a construção de vias de acesso, que comportam ligações domiciliares de electricidade, de abastecimento, de iluminação pública, sinalização rodoviária, as redes de escoamento das águas residuais, tudo para melhorar as condições de saneamento básico das principais vilas e cidades do país", descreveu o ministro.

A construção de habitações sociais para realojamento, segundo o ministro, tem sido o "handicap" do Governo angolano para a concretização de diversas infra-estruturas, cujos espaços conflituam com habitações familiares. O investimento na indústria de materiais de construção local e de centrais produtivas de máquinas, ferramentas e equipamentos pesados são áreas que Angola deseja também o investimento privado.

No mesmo evento, a presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP), Maria Luísa Abrantes, apontou dez razões para se investir em Angola, destacando a localização e quantidade de recursos minerais hídricos do país, além da estabilidade política económica. Maria Luísa Abrantes sublinhou também que Angola é uma placa logística para a África Austral e central, pela sua localização, abrindo portas aos investidores privados a esses mercados.

Por sua vez, o administrador da AICEP Portugal Global, Luís Castro Henriques, enumerou dez razões para empresas angolanas investirem naquele país europeu, como a facilidade em se fazer negócios e a simplicidade na constituição de uma empresa, o acesso a outros mercados da União Europeia, o avançado quadro tecnológico do país, boas infra-estruturas e recursos humanos com competências flexíveis.

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