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Mais de 750 delegados vão eleger primeiro presidente do PRA-JA

O congresso constitutivo do PRA-JA Servir Angola, a realizar-se de 19 a 22 deste mês, tem 757 delegados inscritos para eleger o presidente e órgãos colegiais deste partido, que pretende ser Governo ou fazer parte dele em 2027.

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Concorrem à liderança do PRA-JA Servir Angola, legalizado em Outubro de 2024, dois candidatos, nomeadamente, Abel Chivukuvuku, fundador e coordenador-geral do partido, e Francisco Canga, actual secretário para a Acção Social do partido, disse à Lusa o coordenador da comissão organizadora do congresso.

Carlos Lucas disse que foram convidados partidos de Portugal, Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos da América, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Namíbia e África do Sul para a cerimónia de abertura do congresso.

De Portugal foram convidados cinco partidos, entre os quais o Chega, mas devido ao período eleitoral, o responsável disse contarem já com a possibilidade de não estarem presentes.

O coordenador do acto eleitoral do PRA-JA Servir Angola destacou entre os convidados moçambicanos Venâncio Mondlane, do Podemos, mas que ainda não confirmou a sua presença.

A nível nacional, o congresso vai contar com 750 delegados, a que se juntam dois do círculo eleitoral de África e cinco do círculo eleitoral Europa e América, prevendo um total de 850 pessoas a participarem no dia de arranque do evento, entre delegados e convidados.

De acordo com Carlos Lucas, a preparação do congresso está a ser um desafio devido ao prazo três meses imposto pelo Tribunal Constitucional.

“O tempo está apertado para a preparação deste congresso, porque pretendíamos realizá-lo em Outubro ou Novembro”, avançou o responsável, frisando que há desafios de ordem financeira e de prazos.

Os dois candidatos estão actualmente em digressão pelo país, no âmbito das suas campanhas eleitorais.

“A expectativa é transformar os órgãos temporários, decorrentes da comissão instaladora, em órgãos definitivos. Neste congresso, estamos à busca da legitimidade dos militantes, no sentido de se criarem órgãos definitivos”, salientou.

O congresso vai eleger o presidente, o vice-presidente do partido e o Comité Político Nacional, que vão dirigir, num período de cinco anos, esta organização partidária.

Além da eleição do futuro líder do partido e do seu vice-presidente, Carlos Lucas considerou o ponto mais alto do congresso, o momento de se traçar a estratégia, “aprovar toda a ossatura necessária para o partido”, tendo no horizonte a governação 2027-2032.

O Partido do Renascimento Angola - Juntos por Angola - Servir Angola (PRA-JA Servir Angola) foi legalizado em Outubro de 2024, depois de um longo processo iniciado em 2019, marcado por vários chumbos pelo Tribunal Constitucional.

O projecto de criação do partido foi apresentado à sociedade em 2019, por Abel Chivukuvuku, membro da UNITA entre 1974 e 2012, altura em que assumiu a liderança da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), que concorreu às eleições daquele mesmo ano, até 2019.

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