O secretário de Estado, citado pela Angop, adiantou que o Governo tem prevista a inserção, dentro em breve, do subsídio de aprendizagem nos centros de formação profissional, acrescentando que o subsídio vai corresponder a 60 por cento do salário mínimo nacional e que a sua aplicação será feita por via do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP).
Pedro Filipe adiantou que o propósito passa por alcançar o maior número máximo de jovens, sobretudo nas áreas rurais, cujas desistências, geralmente, aparecem por causa da migração dos formandos para outras zonas.
Assim, explicou que habitualmente esses formandos são pastores e, geralmente, deslocam-se à procura de melhores condições. "Normalmente, esses formandos são pastores e tendem a deslocar-se para procurar zonas com maior e melhor pasto para o seu gado", afirmou.
Segundo o responsável, a introdução deste subsídio diz respeito a um padrão que é aplicado quase a nível mundial, sendo que, há pouco tempo, a nível da Organização Internacional do Trabalho se abraçou uma recomendação que encaminha os países a descobrirem métodos para reter quadros, escreve a Angop.
Na ocasião, também referiu que o Governo vai financiar estágios profissionais. Segundo o responsável, o Governo tem previsto, até finais de 2027, o financiamento de mais de 130 mil estágios do ensino profissional.
Quem também interveio na sessão foi Nuno Caldas, secretário de Estado para a Comunicação Social. De acordo com o responsável, estes programas têm contribuído significativamente para diminuir o desemprego dos jovens, bem como também ajudam a promover o auto-emprego, escreve a Angop.
