Segundo a responsável, o apoio prestado neste ano compreendeu 6500 pessoas. O apoio abrangeu suporte em dinheiro aos cidadãos que ficaram sem casa e perderam os seus meios para subsistir por causa das chuvas, adiantou, sem especificar o montante atribuído a cada família.
Delfina Cumandala, em declarações à Angop no âmbito do Dia Mundial da Cruz Vermelha, celebrado nesta Quarta-feira, fez ainda saber que a equipa da cruz vermelha tem vindo a trabalhar em conjunto com a protecção civil e bombeiros no sentido de se identificarem os locais mais afectados pelas inundações, tendo ainda adiantando que se alargou para três meses o programa de apoio, tendo em vista o atendimento de 3200 famílias nas referidas três províncias.
O projecto, segundo a responsável, abrange apoio monetário, distribuição de comprimidos no sentido de tratar a água, bem como a concretização de actividades em termos de sensibilização comunitária no que diz respeito a matérias de saúde, higiene, segurança, abrigo, protecção, género e inclusão, e o envolvimento activo das comunidades, escreve a Angop.
Disse estarem comprometidos em não só "fornecer ajuda imediata", como também "capacitar as comunidades" para futuras adversidades.
"Estamos comprometidos em não apenas fornecer ajuda imediata, mas também em capacitar e fortalecer as comunidades para lidar com futuras adversidades, de forma mais eficaz", apontou.
Além disso, a entidade dirigida por Delfina Cumandala também prestou apoio às pessoas afectadas pela seca no sul do país.
Conforme os números por si avançados, até Dezembro do ano passado a instituição, em conjunto com a Federação Internacional da Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho, assistiu mais de 1000 famílias: "Até Dezembro de 2023, com o apoio da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, a Cruz Vermelha de Angola prestou assistência a 1600 famílias, totalizando 10.400 pessoas nas províncias do Cunene, Huíla e Namibe", disse.
Este apoio tem previsto o suporte de forma imediata, por via de apoio monetário e alimentar, a par de acções de resiliência e médio e longo prazos, escreve a Angop.
A presidente da CVA disse ainda que outras duas centenas de famílias foram apoiadas no sentido de reforçar a sua resiliência, com o fornecimento de animais de pequeno porte, assim como sementes e insumos agrícolas, tendo ainda informado que também se reactivou quatro cozinhas comunitárias em dois municípios do Namibe, acabando por beneficiar directamente 2000 crianças.