Segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores, a que o VerAngola teve acesso, a satisfação expressa pela responsável diz respeito à "recente assinatura por parte do Governo de Angola e da Organização das Nações Unidas sobre a Isenção de Visto para Laissez Passer e Facilitação de Visto em passaportes ordinários para o pessoal da ONU, seus dependentes, famílias e para especialistas a trabalho".
No encontro, Zahira Virani disse que a rubrica "dos referidos instrumentos jurídicos demonstram a aposta de Angola no multilateralismo, em que as Nações Unidas são a maior representação".
A tutela avança que os acordos têm em vista a facilitação da vida, da circulação e da estadia dos funcionários da ONU no país, demonstrando o "engajamento do Governo angolano na cooperação com a organização política mundial".
Segundo a responsável, o gesto do Governo de Angola expressa "um sinal claro de valorização do trabalho das Nações Unidas, dos seus funcionários, técnicos e especialistas", sobretudo com a pretensão de vir ao país "para um trabalho conjunto, de modo a atender as metas comuns, que são o desenvolvimento sustentável, Agenda 2030 e outras".
Além disso, a audiência serviu igualmente para rever matérias relativas ao Quadro de Cooperação entre Angola e a ONU para o Desenvolvimento Sustentável 2024-2028.
"O projecto prioriza as áreas da saúde, educação, igualdade de género, energia renovável, protecção ambiental, desenvolvimento económico inclusivo e governação eficaz", adianta a nota, que diz ainda que, a par disso, também aborda "quatro áreas-chave de intervenção", designadamente o "desenvolvimento humano, a governação democrática e direitos humanos, a diversificação económica e os sistemas alimentares, bem como a resiliência climática e gestão sustentável dos recursos naturais através de parcerias eficazes como um facilitador para o alcance dos resultados".
O Centro de Informação das Nações Unidas em Angola também foi outros dos temas abordados. Segundo o documento, a instalação deste centro tem em vista o atendimento das necessidades dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).