O empreendimento – erguido na década de 50, tendo em vista fornecer energia eléctrica ao Dundo e às zonas mineiras vizinhas – viu a sua capacidade crescer de oito megawatts (MW) para 34 MW, depois de terem sido concluídas as obras de reabilitação e ampliação. Assim, neste momento, o empreendimento possui um novo circuito hidráulico e central, cuja capacidade instalada é de 34 MW, estando apetrechada com quatro grupos geradores de cerca de oito MW cada, escreve o Jornal de Angola.
Desse modo, refira-se que a empreitada serviu para reabilitar a infra-estrutura que já existia, bem como incrementar a capacidade de produzir energia eléctrica visando atender as necessidades da província.
Conforme um comunicado, citado pelo Jornal de Angola, o projecto "teve um prazo de execução de 87 meses, tendo criado 1000 empregos directos, abrangendo uma população de cerca de 10.000 famílias".
De referir que no início do mês, o secretário de Estado da Energia, Arlindo Carlos, visitou o Aproveitamento Hidroeléctrico do Luachimo.
De acordo com um comunicado do Ministério da Energia e Águas, a que o VerAngola teve acesso, o secretário de Estado "constatou os níveis de operacionalidade da energia eléctrica produzida pela Central de Aproveitamento Hidroeléctrico do Luachimo, que já está interligada à rede pública.
"A Central Hidroeléctrica do Luachimo, com as suas obras de ampliação e aumento de potência de 8.4 para 34 megawatts, já concluídas, tem quatro máquinas (turbinas) sincronizadas à rede da cidade do Dundo", lê-se na nota, que acrescenta que a actual capacidade de produção da central, "cujas obras de reabilitação e aumento de potência começaram em 2017, é suficiente para atender a cidade do Dundo e outras localidades do município do Cambulo, como Fucauma, Cassanguidi, Luxilo e Nzagi".
Além da inauguração, na agenda de João Baptista Borges – no âmbito de uma jornada de trabalho no leste do país – consta ainda o testemunho da cerimónia de consignação e lançamento da pedra do projecto de construção da linha de 86 quilómetros do Corredor Dundo Nzagi, cujo surgimento da iniciativa se enquadra nas metas estabelecidas pelo governo que tem em vista assegurar o acesso dos cidadãos à energia eléctrica, bem como a melhoria das condições sociais e o desenvolvimento do domínio agro-pecuário e mineiro.
Desse modo, nos referidos locais, vão ser realizadas as redes de distribuição em MT, a 30 quilovolts (Kv) e a rede de distribuição BT. Além disso, também serão instalados os postos de transformação, a par da concretização de aproximadamente 1500 novas ligações domiciliares e 500 pontos de iluminação pública, escreve o Jornal de Angola.
