A cerimónia decorreu no Centro de Convenções de Sandton, em Joanesburgo (África do Sul), sendo que Emiliano foi o grande vencedor da noite na sua categoria, deixando para trás nomes como Arsénio Maranguele (Moçambique) e Abongile Tom (África do Sul).
A partir da África do Sul, o árbitro originário da Huíla referiu à Angop que esta “é mais uma conquista, um feito histórico que marca a arbitragem angolana, até porque é o primeiro do género”.
Emiliano afirmou ainda que esta distinção pode representar mais visibilidade e oportunidades para a arbitragem angolana, que poderá passar a ser vista de outra forma. “É uma mais-valia que para todos nós árbitros angolanos, estar numa gala entre os melhores, isso demonstra que nosso trabalho está a ser bem realizado a nível da nossa zona e não só, e que também fará com que a arbitragem angolana será vista e acompanhada de uma outra maneira”, realçou.
Recorde-se que Jerson Emiliano tinha já sido distinguido como ‘Melhor Árbitro Jovem’ no Girabola em 2007, sendo quatro vezes considerado melhor árbitro-assistente pela revista Claque Magazine. Esta é, contudo, a primeira distinção internacional do angolano, que regressa esta Sexta-feira ao país.
A edição inaugural dos COSAFA Awards, atribuídos pelo Conselho das Associações de Futebol da África Austral, quis homenagear e distinguir os melhores desempenhos dentro e fora de campo no ano de 2023. Foram premiados treinadores, árbitros e outros intervenientes da modalidade originários da região austral de África.
Para a COSAFA, o ‘Jogador do Ano’ é Percy Tau, da África do Sul. Já o ‘Treinador do Ano’ é Rulani Mokwena, dos Mamelodi Sundowns, e da mesma equipa são o ‘Guarda-Redes do Ano’, Ronwen Williams e o ‘Jogador Mais Promissor’, Thapelo Maseko, ambos sul-africanos.
Foram também atribuídos prémios na categoria ‘Realização de Vida’ àqueles que marcaram o futebol na região ao longo de várias décadas, com destaque para Janine van Wyk, ex-jogadora profissional de futebol da África do Sul, antiga capitã da selecção nacional.
