A informação foi avançada esta Quinta-feira, em Luanda, pela ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho, no final de da audiência concedida pela vice-Presidente da República, Esperança da Costa e a directora global do “Nature Bonds, Protecção de Terras, Águas Doce e Oceanos”, Melissa Garvey.
Ana Paula de Carvalho informou que os trabalhos estão a decorrer para que a classificação se concretize no próximo ano, enquanto estão também em curso os trabalhos da área de conservação marinha do município do Tômbwa, província do Namibe.
A governante deu a conhecer a existência das áreas de conservação do Luengue-Luiana, Mavinga, na província do Cuando Bango, e do Parque Nacional da Cameia, no Moxico.
Quanto à situação dos recursos hídricos, Ana Paula de Carvalho, esclareceu que o país tem muitos rios e que o trabalho de levantamento já começou na província do Huambo.
“Queremos dar continuidade e olhar particularmente, (…) agora nestas duas províncias, quer a do Cuando Cubango, quer a do Moxico, para não só fazermos o trabalho voltado para a biodiversidade, mas também para o levantamento do ponto de situação destes recursos hídricos”, afirmou, em comunicado a que o VerAngola teve acesso.
A Estratégia Nacional para a Biodiversidade, cujas acções vão até 2025, deverá ser revista e prolongada até 2050, segundo a ministra. “Já houve uma implementação, mas precisamos de fazer a continuidade, pelo menos até 2050”, frisou.
Por sua vez, a directora global do “Nature Bonds, Protecção de Terras, Águas Doce e Oceanos”, acompanhada na audiência pelo director do Projecto Okavango-Zambeze, Sekgowa Motsumi, disse que um dos objectivos da organização é financiar potenciais acções de biodiversidade e de apoio às comunidades. “Existem diferentes abordagens que podem ser utilizadas, diferentes mecanismos financeiros, e nós discutimos de modo abrangente todas essas possibilidades”, disse Melissa Garvey.