O presidente do CNJ – que falava no final de uma visita à empresa Angata (fábrica de fertilizantes), com quem tenciona firmar parceria – explicou que cada cooperativa contará com 60 habitações para hospedar uma dezena de jovens, encontrando-se assegurados 600 empregos, escreve a Angop.
Além disso, adiantou que cada cooperativa irá igualmente usufruir de cinco hectares de terra e consoante a grandeza do projecto também serão erguidas estruturas adicionais, tais como escolas, posto policial, posto médico, entre outros.
Isaías Kalunga informou ainda que contam com o apoio do Ministério do Território: "Temos o apoio do Ministério do Território, que através dos governos provinciais está a facilitar a cedência das terras para que surjam as cidades agro-pecuárias a nível dos municípios", disse.
Em termos monetários, o responsável revelou que a ajuda financeira se encontra assegurada, encontrando-se orçada em cerca de 375 milhões de kwanzas para cada projecto em todas as províncias do país, escreve a Angop.
Assim, avançou que "em função do nível de interesse do projecto" já estão "a ser pressionados por grandes superfícies comerciais que querem apadrinhar as cooperativas, aproveitando para comprar antecipadamente os seus produtos".
O responsável, citado pela Angop, esclareceu ainda que "quinze dias antes da implementação da construção da cidade agro-pecuária da juventude no Bengo" vão rubricar "um memorando com a Angata e com a David Trading para agilizar o processo".
Já Domingos David, administrador da Angata, deixou garantias de que a empresa acolheu o projecto. "Acreditamos naquilo que se pretende, sendo objectivo do Executivo ocupar a juventude para o crescimento económico do país, não temos como não integrar o projecto e contribuir com a diversificação da economia e a captação de receitas externas", afirmou, citado pela Angop.