Ver Angola

Comércio

Balança comercial registou saldo positivo de 14,90 biliões de kwanzas em 2022

A balança comercial nacional registou um saldo positivo de 14,90 biliões de kwanzas no ano passado, correspondendo assim a um crescimento na ordem dos 7,59 por cento comparativamente a 2021, em que o saldo foi de 13,8 biliões de kwanzas.

:

Os dados constam no 'Anuário de Estatísticas de Comércio Externo – 2022', publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o documento, a que o VerAngola teve acesso, "os resultados definitivos do comércio externo (exportação e importação) apurados para o ano de 2022, indicam uma taxa positiva de variação anual de 9,91 por cento para as exportações e 14,42 por cento para as importações, quando comparados com os de 2021".

No período em referência, entre os principais parceiros do país nas exportações destacam-se a China, Índia e França. "Os principais parceiros de Angola nas exportações durante o ano de 2022 foram os seguintes: China com 43,70 por cento, Índia com 10,24 por cento, França com 7,25 por cento, Países Baixos com 6,83 por cento e Espanha com 4,43 por cento", lê-se no documento.

Já em termos continentais, os principais parceiros africanos nas exportações foram a África do Sul (47,01 por cento), o Malawi (13,58 por cento), a República Democrática do Congo (12,75 por cento), São Tomé e Príncipe (5,04 por cento) e o Togo (4,39 por cento).

Ainda no período em análise, no que diz respeito às importações, os principais parceiros de Angola foram a China (16,02 por cento), Portugal (10,77 por cento), Coreia do Sul (9,24 por cento) e Índia (6,10 por cento). Enquanto a nível do continente se salientaram a "África do Sul com 54,65 por cento, Togo com 12,82 por cento, Namíbia com 7,17 por cento, Marrocos com 6,43 por cento e Egipto com 3,07 por cento".

Relativamente aos produtos exportados, salientam-se os combustíveis minerais e as pérolas, pedras e metais preciosos. "Os grupos de produtos que tiveram maior participação no valor total das exportações foram, fundamentalmente, os 'combustíveis minerais' com 94,92 por cento e 'perólas; pedras e metais preciosos" com 3,97 por cento", lê-se no documento.

Já "no valor total das importações os grupos de produtos que mais se destacaram foram: 'combustíveis minerais' com 22,42 por cento; 'máquinas e aparelhos' com 18,57 por cento; 'alimentares' com 12,24 por cento, 'químicos' com 9,35 por cento e 'veículos e outros meios de transporte" com 9,03 por cento", acrescenta o INE.

Durante o ano passado, adianta a nota, de acordo com "a classificação por grandes categorias económicas (CGCE), os bens que tiveram maior participação no total das exportações foram 'combustíveis e lubrificantes' com 94,45 por cento; 'fornecimentos industriais não especificados em outras categorais' com 4,95 por cento", ao passo que "no valor total das importações as que mais se destacaram foram: 'fornecimentos industriais não especificados em outras categorais' com 23,59 por cento; 'combustíveis e lubrificantes' com 22,31 por cento; 'bens de capital (excepto equipamentos de transporte) suas partes e acessórios' com18,71 por cento e 'produtos alimentares e bebidas" com 17,19 por cento".

Relacionado

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.