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Executivo apresenta programa do centenário de Agostinho Neto

O ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, considerou justo, merecido e necessário celebrar o centenário de Agostinho Neto.

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"Em primeiro lugar, porque Angola sabe honrar a memória dos seus filhos, sabe ser grata e sabe reconhecer a dedicação, o empenho e a abnegação na defesa dos valores pátrios. Em segundo lugar, porque representa a reafirmação de um legado, a transmissão de valores para que as actuais e a futuras gerações de angolanos possam servir a nossa pátria com o mesmo empenho, com a mesma dedicação e com a mesma abnegação", justificou.

Adão de Almeida, que presidiu o acto de lançamento do Programa Geral de Actividades para as celebrações do centenário do fundador da Nação, disse ainda que celebrar o centenário de Neto é recordar as várias páginas da nossa história gloriosa, de trajectórias, de lutas, de suor, de luto e de vitórias.

No evento, que decorreu no Memorial Dr. Agostinho Neto, onde repousam os restos mortais do fundador da nação, coube ao secretário de Estado para Comunicação Social, Nuno Caldas, fazer apresentação da logomarca do centenário, criada pela ORION, vencedora do concurso público. Por sua vez, o Programa Geral de Actividades foi apresentado pelo secretário de Estado para as Autarquias, Márcio Daniel.

Sob o lema "Angolanos de Mãos Dadas para o Futuro" vão decorrer várias actividades até Dezembro, com destaque para a reedição das obras de Agostinho Neto, a realização de uma conferência internacional, do Festival Nacional de Cultura (especial centenário FENACULT 2022), de um workshop e do programa "Sábado no Musseque", de um culto ecumênico a ter lugar no dia 17 de Setembro e um acto solene de condecorações.

Para o político Roberto de Almeida, que prestigiou a cerimónia, as actividades do centenário estão à altura da figura que se homenageia, por tudo quanto fez por Angola.

"Tudo isso justifica plenamente, e os 100 anos devem ser realmente comemorados com uma certa grandeza", disse Roberto de Almeida, também nacionalista, em comunicado remetido ao VerAngola.

A cerimónia de lançamento foi marcada por recitais de poesia e interpretação de músicas de poemas de Agostinho Neto, sob olhar atento de vários membros do Executivo, magistrados, nacionalistas e figuras ligadas à cultura.

António Agostinho Neto, considerado pai da Nação angolana, por ter proclamado a independência de Angola a 11 de Novembro de 1975, nasceu a 17 de Setembro de 1922, em Kaxicane (Icolo e Bengo) e faleceu a 10 de Setembro de 1979, na ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), actual Federação da Rússia. O primeiro Presidente da Angola licenciou-se em Medicina em 1958 e a sua veia poética permitiu-lhe escrever algumas obras, entre as quais "Com os Olhos Secos", "Sagrada Esperança" e "A renúncia Impossível".

 

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