Uma nota, disponibilizada no Facebook do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, refere que no certame – que acontece sob o tema "Evolução da Mineração Africana: Investindo na Transição Energética, ESG e nas Economias" – o país participa com uma delegação chefiada por Diamantino Azevedo, ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, integrando a ANRM, IGEO, Endiam, Sodiam, entre outras.
No total são nove empresas que representam o país no evento: Endiama, Sodiam, Kapu Gems e as sociedades mineiras de Catoca, Cuango, Chitolo, Uari, Yetwene e Furi.
De acordo com a nota, esta Segunda-feira assinala-se o 'Dia de Angola' no certame e o país aproveitou para mostrar, num fórum, temas como "o potencial geológico de Angola, situação geral do sector mineiro, oportunidades de investimento na produção de diamantes, fornecimento de serviço de perfuração e laboratórios, perspectivas dos projectos de cobre de Mavoio, ouro, cobalto, níquel e projecto de fosfato de Cabinda".
O 'Indaba Mining' conta com a confirmação de três chefes de Estado e um primeiro-ministro para abordarem a indústria mineira dos seus países, que irão partilhar as suas ideias sobre o futuro. Os confirmados são o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, o Presidente do Bostwana, Mokgweetsi Masisi, o Presidente da Zâmbia, Hakainde Hichilema e o primeiro-ministro da República Democrática do Congo, Jean-Michel Sama Lukonde Kyenge.
Mineradora canadense poderá actuar em Angola
A mineradora canadense Invanhoe poderá vir a actuar em Angola. A informação foi avançada esta Segunda-feira por Robert Friedland, presidente da empresa, num encontro que manteve com Diamantino Azevedo, após a abertura oficial da 'Indaba Mining'.
Numa outra nota, a tutela indica que no fim do encontro, o presidente da empresa referiu que "abordou a possibilidade de a sua empresa actuar em Angola no domínio do cobre e no fornecimento de tecnologias para petróleo e gás".
A mineradora canadense, segundo a nota, explora cobre na República Democrática do Congo (RDC), empregando cerca de 13 mil pessoas, sendo que essa experiência poderá ser levada para Angola, apesar de ainda não ter data.