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Fábrica de contadores tem capacidade para produzir anualmente 500 mil aparelhos pré-pagos

Frederico Makilanda, presidente do Conselho de Administração (PCA) da Hengye Electronics - Indústria S.A. – fábrica de contadores pré-pagos de electricidade e de água –, fez saber que a unidade tem capacidade para produzir 500 mil aparelhos por ano. Fruto de um investimento de 20 milhões de dólares, a unidade está instalada na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo e conta com cerca de 500 trabalhadores.

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"Inicialmente, contamos com uma capacidade de produção anual de 500 mil contadores pré-pagos de baixa tensão e industriais, todos eles com a certificação STS e com o sistema de gestão por intermédio do nosso Data e Call Center – estamos a falar do suporte técnico e gestão de reclamações e avarias. Para essa primeira fase, iremos produzir 300 contadores eléctricos e 200 mil contadores de água", informou o responsável, em entrevista ao Jornal de Angola.

De acordo com Frederico Makilanda, a iniciativa nasceu há mais de quatro anos, quando se aperceberam "das necessidades que as empresas de distribuição de energia e água enfrentavam para a aquisição dos referidos aparelhos pré-pagos, que servem de medição e controlo efectivo do que se consome".

Perante esse cenário, desejavam chegar a "uma solução para reduzir a importação destes importantes aparelhos", disse, acrescentando que "depois de um aturado estudo de mercado, através de um investimento feito, obtivemos um terreno na Zona Económica Especial, onde construímos duas naves para a produção e começarmos a servir o país".

E assim surgiu a Hengye Electronics - Indústria S.A., que de acordo com o responsável, pertence ao Grupo Zhejiang Hengye Electronics da China. Contudo, trata-se de uma empresa de direito angolano, "com capital misto (chinês e angolano), constituída com um investimento que ronda os 20 milhões de Angola", indicou.

Na entrevista ao Jornal de Angola, o PCA da empresa adianta que a unidade fabril já está em funcionamento desde o primeiro trimestre deste ano e que está "pronta para atender as solicitações das empresas do sector".

Sobre a equipa, o responsável mencionou que a fábrica conta com "mais de 500 colaboradores angolanos", dos quais "35 por cento são mulheres com uma média de idade entre 25 e 30 anos".

Sobre uma possível expansão da empresa, Frederico Makilanda considerou que isso está dependente das necessidades do mercado: "Isso irá depender muito das necessidades do mercado, falo da solicitação das empresas do sector. Não obstante, pensamos ter representações em todas as províncias, de modo a fornecermos suporte técnico, com qualidade, aos nossos aparelhos".

Ao Jornal de Angola disse ainda que o grupo Zhejiang Hengye Electronics tem "em carteira entre cinco outros projectos de construção de fábricas por todo o país e em vários domínios da economia nacional, que irão gerar mais de 4000 empregos directos e outros tantos indirectos", acrescentando que se encontram "num processo de aquisição de licença para a exploração de madeira com o Ministério da Agricultura" e que caso tudo corra bem, "alguns destes projectos poderão conhecer o seu lançamento ainda este ano".

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