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CMC lança programa de financiamento para apoiar start-ups e pequenas e médias empresas

Um programa de financiamento para apoiar start-ups e pequenas e médias empresas foi lançado esta Quarta-feira pela Comissão do Mercado de Capitais (CMC).

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Designada de 'Emergentes', a iniciativa visa orientar e auxiliar as pequenas e médias empresas com elevado potencial, em várias fases de crescimento, "a aprimorar as práticas de governação e gestão, a maturar os seus produtos e serviços, por forma de habilitá-las a emitir instrumentos financeiros no mercado de capitais", explica a comissão, em comunicado.

"Esta iniciativa enquadra-se nas acções de promoção do mercado de capitais, permitindo que a economia angolana tenha mais e diversificadas opções de financiamento (crowdfunding e capital de risco), potenciando o crescimento sustentável", adianta a CMC.

O programa terá a duração de três anos e incluirá sete fases: lançamento do programa e período de candidaturas, avaliação e selecção das empresas para o programa, processo de mentoria, realização do roadshow aos potenciais investidores, captação de financiamento, investimento e governance e, por fim, admissão no segmento alternativo da bolsa.

A nota dá ainda conta de que "havendo a necessidade de capacitar as empresas para garantir acções de formação de modo a assegurar uma melhor actuação no processo de entrada no mercado de capitais", a iniciativa conta com a intervenção de parceiros que irão dar uma "melhor resposta às potenciais necessidades de mentoria, assessoria financeira e serviços de financiamento e/ou investimento".

Na lista de parceiros, de acordo com o comunicado, constam a Ernst&Young Angola, Academia do Empreendedor de Luanda, Acelera Angola, Deloitte Angola e o Founder Institute Luanda.

Ao falar na cerimónia de lançamento, a presidente da CMC, Maria Baptista, considerou que "as start-ups e as micro, pequenas e médias empresas têm muitas dificuldades em aceder às fontes de financiamento", por aquilo que consideram "dois motivos essenciais: primeiro o mercado de acções é muito exigente para o nível de preparação dessas empresas e as taxas de juros e créditos bancários são muito elevadas para cash-flows tão curtos".

Por esse motivo, a responsável indicou que o projecto 'Emergentes' "vem responder à necessidade de diversificação das fontes de financiamento nos diferentes estágios de desenvolvimento sobretudo no contexto em que as empresas enfrentam inúmeras dificuldades em captar recursos para financiamento da suas actividades".

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