Esta produção, que é uma continuação do filme "Into the Okavango", aborda a relevância de se preservar as extremidades do Delta do Okavango.
O documentário, com duração de 45 minutos e que contou com a direcção de Kaya Ensor, retrata a história de um jovem pescador angolano, Elias Ngunga, que se junta a uma equipa de cientistas internacionais para explorar um dos rios do país, o Kwando.
Entre obstáculos, descobertas científicas e o seu interesse por pássaros, o jovem encontra esperança para um novo futuro para a sua terra, que envolve a protecção daquela paisagem.
Kerllen Costa, director do projecto para Angola, citado pelo Platinaline, referiu que "para proteger o Delta do Okavango", ou seja, a vida selvagem, o povo e as culturas antigas, é preciso "começar pelos seus rios de origem em Angola".
"É uma honra partilhar esta história exclusivamente angolana com as comunidades locais e o mundo", acrescentou.
Também indicou que a pesquisa da equipa de expedição "mostrou que estes ecossistemas são saudáveis e cheios de biodiversidade, e a narrativa visionária de Kaya Ensor dá vida a isso", acrescentando que o filme 'Kwando' "é também uma história de engenho humano e orgulho cultural", esperando "que os espectadores se inspirem na determinação de Elias em preservar este paraíso natural em Angola", escreve o Platinaline.
A par da sua exibição em Angola, o filme também foi seleccionado para os Festivais Internacionais de Cinema da Riviera (Itália) e Friburgo (Suíça).
O filme enquadra-se na acção de conservação do Projecto de Vida Selvagem do Okavango da National Geographic em colaboração com a Wild Bird Trust, que visa assegurar a preservação permanente da Bacia do Cubango-Okavango, por via da colheita de dados científicos e do envolvimento das comunidades.