"Temos neste momento 10 mil hectares com direito de superfície entre o Cuangar e o Calai", fez saber o gerente do projecto, Miguel Récio, que acrescentou que já plantaram 150 hectares de milho.
Citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA), o responsável adiantou que têm um investimento feito de mais de nove milhões de dólares, sendo que vão agora "investir mais cinco milhões" e "ampliar para 510 hectares".
"Temos equipamentos no terreno, temos armazéns feitos, temos alojamentos e já temos milho, à volta de sete toneladas por hectare e a partir do final deste mês já começamos a ter produto para escoar", informou.
Segundo o responsável, citado pela RNA, o projecto – que contratou mais de uma centena de jovens locais – está a preparar mais de 90 hectares para o cultivo de feijão frade, sorgo e trigo, estando já "toda a parte de rega, tubagens, pivôs montados".
O gerente do projecto aproveitou igualmente para referir que querem "a engorda de gado" e que estão a verificar que o "feijão frade está a dar bem".
Considerou ainda que o trigo é especial, tendo em conta o conflito entre a Rússia e a Ucrânia: "O trigo é uma coisa que com os problemas que estão a acontecer no mundo interessa porque senão o país vai ter falta. O projecto tem o princípio de atingir 2000 hectares a produzir uma brutalidade", completou, citado pela RNA.