Inserido na parceria bilateral entre a União Europeia e Angola, o Programa FRESAN, cuja apresentação pública teve lugar no passado mês de Abril na Mediateca do Lubango, é financiado com 65 milhões de euros pela União Europeia desde 2018 e até 2024.
Esta iniciativa conjunta com o Governo de Angola tem como objectivo reduzir a fome, a pobreza e a vulnerabilidade das comunidades nas três províncias mais afectadas pela seca no sul do país, refere um comunicado remetido ao VerAngola.
"Cada dia vamos construindo aquilo que vai sendo a realização e a implementação do Programa FRESAN. É um processo de aprendizagem, que leva a este princípio de construção conjunta", afirma Maria João Chipalavela, vice-governadora da província da Huíla para o sector político e social. "Precisamos que o programa seja o passo em frente para que possamos ter maior resiliência nas nossas comunidades", sublinha a responsável.
Já Manuela Navarro, chefe da Delegação da União Europeia em Angola, frisou que o FRESAN "tem de assegurar sustentabilidade e perenidade", enquanto dá "protagonismo às organizações não governamentais, para que no fim do programa estas assegurem a sua sustentabilidade".