Segundo os resultados das exportações de petróleo bruto e gás de Angola, referentes aos primeiros três meses de 2021, tornados públicos esta Quinta-feira, em Luanda, o país registou igualmente uma queda no volume exportado de 17,42 por cento face ao período homólogo de 2020.
O preço das ramas angolanas atingiu, neste período, o mínimo de 52,58 dólares/barril e o máximo de 69,09 dólares/barril, tendo alcançado a média trimestral de 61,68 dólares/barril.
O director do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística do Ministério dos Recursos Mineiras, Petróleo e Gás, Alexandre Garreto, que apresentou os resultados, deu conta que as exportações neste período correspondem a cerca de 1,87 milhão de barris/dia.
"No período em análise os preços foram influenciados pelo surgimento das novas variantes da covid-19, pelas preocupações em torno da procura do petróleo e bruto e pela propagação da pandemia de covid-19 na Europa e na Ásia", justificou o responsável.
Do volume total exportado, 25,89 por cento pertencem à Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, concessionária nacional, e 18,20 por cento pertencem à estatal Sonangol.
Em relação às companhias internacionais que operaram em Angola, destacam-se a Total (11,81 por cento), ESSO (9,71 por cento), BP (8,66 por cento), SSI (7,65 por cento) e a Chevron (6,74 por cento).
A China foi o principal destino do petróleo angolano neste período, absorvendo 70,14 por cento do total das exportações, seguido pela Índia com 8,61 por cento e a Singapura com 4,85 por cento.
A nível da Europa, a França, com 1,01 por cento, e Itália, com 0,97 por cento, foram os principais destinos do petróleo de Angola nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março de 2021.