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Câmara de Energia diz que é preciso contrariar percepção errada sobre África

A Câmara de Energia Africana (CEA) defendeu que é preciso contrariar a percepção negativa errada que existe sobre o continente, salientando o forte crescimento de algumas economias e as enormes oportunidades de negócios para as empresas norte-americanas.

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"Na CEA acreditamos que é vital envolver as empresas norte-americanas e os investidores para contrariar os preconceitos errados sobre os investimentos no continente, já que África tem algumas das economias em mais rápido crescimento e possui significativas oportunidades de investimento para as empresas norte-americanas", lê-se num comunicado divulgado em Joanesburgo.

As petrolíferas norte-americanas, acrescenta-se no texto, "podem desempenhar um papel importante no caminho para um futuro de baixas emissões de carbono no continente, e podem continuar a liderar alguns dos mais importantes mercados na indústria energética".

Apontando as "significativas descobertas em múltiplos países como Angola, Moçambique, Guiné Equatorial, Senegal, Gana e outros", a CEA salienta que "as empresas norte-americanas desenvolveram com sucesso alguns dos mais importantes projetos do continente, e uma das razões para isso é o profundo conhecimento dos riscos envolvidos e dos fatores de mitigação, bem como uma forte ligação ao país e ao povo onde se insere o projecto".

O comunicado surge como preparação para o Fórum EUA-África, organizado pela consultora Energy, Capital & Power em conjunto com a CEA, no âmbito do qual serão lançados cinco artigos centrados nas oportunidades energéticas em África, a mitigação dos riscos políticos e de segurança, desconstrução dos riscos financeiros percecionados, mitigação dos riscos legais e preconceitos sobre corrupção, e como mitigar os riscos operacionais e de exploração.

De acordo com a CEA, que cita números do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, o comércio entre os Estados Unidos da América (EUA) e o continente africano desceu de 36,8 mil milhões de dólares em 2019 para 32,6 mil milhões de dólares no ano passado.

Valor que "representa menos de 1 por cento de todo o comércio norte-americano em bens", e que está abaixo da aposta chinesa, "o que torna os investimentos no continente uma questão de segurança nacional", conclui-se no comunicado.

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