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Empresas mais afectadas pela pandemia vão ter mais meio ano para normalizar crédito bancário

O governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, revelou que as empresas ligadas aos sectores mais afectados pela pandemia de covid-19 vão ter mais meio ano para normalizar os seus compromissos de crédito.

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José de Lima Massano, que falava no final da comissão económica do Conselho de Ministros, disse que foi apreciado e aprovado um novo instrutivo do BNA, que deverá ser publicado nos próximos dias. 

O responsável destacou como sectores mais afectados o dos transportes, turismo, cultura, desporto e ensino.

A título de exemplo, o governador do banco central indicou que desde o início da pandemia de covid-19 até ao momento, o sector dos transportes viu a irregularidade dos seus créditos passar dos nove para os 21 por cento. 

Realçou também que houve um registo acentuado do crédito malparado no sector do turismo, restauração e hotelaria. Neste caso, "o crédito malparado passou de 26 para perto de 42 por cento", adiantou.

"Assim, os sectores dos transportes, da cultura, desportos, o ensino, poderão junto dos bancos comerciais negociar moratórias de até seis meses para o cumprimento das suas responsabilidades", explicou José de Lima Massano.

O responsável esclareceu que a moratória vai permitir que estas operações que venham a ser "reestruturadas, deixem de pesar para efeitos prudenciais no que se refere à constituição de provisões ou de imparidades".

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