Em comunicado datado de 20 de Maio, o ministério explica que na assinatura dos documentos, a tutela esteve representada pelo presidente do Conselho de Administração da SGA-SA e pelo coordenador do Gabinete de Operacionalização do Novo Aeroporto Internacional de Luanda, escreve a Angop.
Em Fevereiro do ano passado o Mintrans foi direccionado a rever o projecto, tanto a nível técnico como financeiro, para que este pudesse ser concluído. Durante o processo de negociação e revisão foi assegurado que os vários departamentos ministeriais estavam de acordo e foi também atribuída a certificação ao novo aeroporto e definido o novo calendário de acções.
As negociações acabaram por ser dadas como fechadas com a assinatura dos documentos acima referidos. Este novo marco torna assim possível prosseguir com a obra.
De acordo com a agência de notícias, o dono da empreitada teve lucro com o projecto - orçamentado em 1,4 mil milhões de dólares - e os custos adicionais para o Estado acabaram por ser desaparecer.
Tendo em conta a importância que este novo aeroporto tem para a economia do país, o empreiteiro deverá utilizar materiais de construção produzidos em Angola e contratar subempreiteiros angolanos para realizar os trabalhos necessários até que a obra seja dada como terminada, adianta a tutela.
Para garantir que tudo corre bem e que a obra termina dentro dos prazos estabelecidos, a tutela vai criar um gabinete de gestão do projecto.