O responsável, que trabalha na TAAG desde 1987, revelou em entrevista ao Expansão que a pandemia provocou uma alteração no funcionamento da companhia: passaram a ser apenas permitidos voos de carga, humanitários e em casos de emergência, tendo um impacto negativo nas contas.
"É claro que, com estas restrições há uma receita que deixa de ser realizada", admitiu.
Face ao panorama actual, Rui Carreia afirmou que a TAAG decidiu rever todo o orçamento previsto para este ano, admitindo que este momento é particularmente difícil para a empresa que já com um historial financeiro "reiteradamente negativo".
No entanto, mostrou-se optimista. O responsável afirmou que espera que a empresa tenha uma "recuperação gradual", uma vez que se prevê uma retoma lenta devido à baixa procura.
Fez ainda saber que está a ser posto em prática um "interessante a ambicioso" plano de reestruturação.
Já o plano de privatização da empresa não sofreu alterações, disse Rui Carreira, completando que este se mantém para 2022.