A informação foi avançada pelo director-geral do Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE), Milton Chivela, que admitiu as dificuldades por que têm passado os estudantes em Cuba, Argélia, Marrocos, Tunísia e Namíbia, com os subsídios em atraso há três meses, situação que em outros países não citados se verifica há dois meses.
"O INAGBE reconhece que a situação financeira que os estudantes bolseiros estão a vivenciar não é fácil, pelo que existe consciência quanto ao impacto negativo que tem gerado na sua vida", disse Milton Chivela à Angop.
O responsável salientou que a instituição que dirige tem estado em contacto com as associações estudantis e encarregados de educação para saber dos constrangimentos vividos e informar que estão a ser feitos esforços para o pagamento das dívidas.
"Almejamos que a situação seja resolvida o quanto antes. Assim apelamos a toda a comunidade estudantil no sentido de continuarem a trabalhar com o INAGBE, para que juntos possamos resolver os problemas", frisou.
Cuba acolhe 50 por cento de estudantes bolseiros angolanos, estando os restantes distribuídos por outros 22 países.