Segundo o porta-voz do SIC local, Anderson Domingos, a mulher, de 58 anos, dirigia uma viatura, que era proveniente do município do Rivungo, que faz fronteira com a Zâmbia.
Anderson Domingos, citado esta Segunda-feira pela agência Angop, avançou que a carne de diversos tipos de animais, tinha como destino a província do Uíje, onde seria comercializada.
Segundo a comerciante, a carne foi adquirida a caçadores furtivos da localidade de Licua, município de Rivungo, no valor de 750 mil kwanzas, admitindo que esta é a terceira vez que fez este tipo de negócio.
"A carne de caça era para vender, uma vez que sempre vendi no mercado informal do Tchivonde", disse a mulher, justificando que com este negócio sustenta a família e apoia a formação dos filhos.
O porta-voz do SIC frisou que esta é a segunda apreensão que se efectua, em três anos, na província do Cuando Cubango, bastante afectada pelo fenómeno da caça furtiva.
Angola tem 30 espécies ameaçadas de extinção essencialmente devido aos efeitos da caça furtiva, entre mamíferos, aves, répteis e peixes, mas autoridades vêm-se a braços com o fenómeno, que afecta todo o país, com destaque para províncias do norte e leste, devido a factores históricos, culturais e de défice na fiscalização.
