O financiamento será gerido pelo Banco de Desenvolvimento Angolano (BDA), que ficou com a tarefa de proceder às análises de risco do crédito a conceder, segundo os termos do acordo, que tem o Estado, através do Ministério das Finanças, como garante.
Na cerimónia, em Luanda, o ministro das Finanças, Archer Mangueira, assumiu que o acordo esteve para não se concretizar, desconhecendo-se o que esteve em causa, uma vez que o final das negociações se prolongou durante toda a tarde.
Fonte do Ministério das Finanças disse à agência Lusa que a delegação do banco alemão impôs novas condições para concretizar o acordo, mas não adiantou quais, limitando-se a indicar que a assinatura do documento já não ocorreria à hora prevista e salientando a possibilidade de as negociações se prolongarem por mais um a dois dias.
"Resta-me apenas agradecer o empenho de todas as partes que estiveram envolvidas no processo de negociação. Foi um processo que levou o seu tempo. Até ficámos com a impressão de que as coisas já não seriam concluídas a bom trecho, mas também graças ao cumprimento de um conjunto de condições e de processos, com o empenho do BDA, foi possível hoje termos formalmente fechado o processo de negociação", afirmou Archer Mangueira.
A assinatura do acordo foi presenciada pelo ministro de Estado e do Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior, pelo presidente do BDA e por uma delegação do Deutsche Bank, cujo mandatário, Inácio Ramiro, declarou que o apoio ao sector privado vai ajudar Angola na diversificação da economia e no processo de substituição das importações por exportações.