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Economia

INE confirma que economia está em queda desde 2013

Angola regista desde 2013 uma desaceleração do seu crescimento económico, agravada em 2016, quando caiu para terreno negativo, revelam as contas nacionais anuais divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

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O relatório refere que de 2009 a 2016 registou-se um crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB), com pico em 2012 de 8,54 por cento, mas a partir de 2013 que se verifica uma desaceleração, para 4,95 por cento, caindo em 2014 para 4,82 por cento e em 2015 para 0,94 por cento.

Em 2016, o crescimento do PIB angolano foi negativo, de 2,58 por cento, segundo o INE, influenciada pela quebra nas receitas com a exportação de petróleo.

Os dados indicam que contribuíram para o PIB em 2016, de acordo com dados preliminares, as actividades de extracção e refinação de petróleo bruto e gás natural, que constituíram 21,20 por cento de toda a riqueza produzida em Angola, seguido do comércio (16,65 por cento), a construção (13,98 por cento) e a administração pública, defesa e segurança social obrigatória (10,77 por cento).

No quadro de indicadores macroeconómicos, as remunerações no PIB tiveram uma tendência decrescente, com maior percentagem em 2009, de 28,71 por cento, enquanto o peso da poupança bruta no PIB registou uma tendência crescente até 2011, período em que registou a maior percentagem com 37,9 por cento, participação que foi diminuindo a partir de 2012 (37,23 por cento), que em 2016 chegou aos 24,49 por cento.

O documento revela ainda que Angola registou capacidade de financiamento com tendência crescente entre 2010 e 2012 (6,64 por cento, 11,46 por cento e 10,56 por cento), decrescendo em 2013 e 2014, para 5,86 por cento e 2,31 por cento, respectivamente, obrigando à necessidade de financiamento em 2015 e 2016 (-5,71 por cento e -2,73 por cento).

Relativamente ao investimento em relação ao PIB, foi observada uma diminuição, de 2009 a 2013, seguido de um ligeiro aumento em 2014 e 2015 (27,48 por cento e 28,21 por cento), voltando a diminuir em 2016 (26,21 por cento), sendo o ano de 2009 o que registou a taxa mais alta, com 42,79 por cento.

A variação real do PIB, em 2016, foi de -2,58 por cento e o PIB per capita decresceu de -2,01 por cento, em 2015, para -5,49 por cento, em 2016.

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