Segundo Laurindo Miji Viagem, o campus, cuja apresentação pública está marcada para esta Segunda-feora, em Luanda, deverá contar com faculdades de Medicina, Farmácia e uma Escola Superior de Enfermagem.
"No mês de Outubro será o lançamento da primeira pedra e aí começamos então todo o processo. A construção deve durar quatro anos, por ser um campus complexo", explicou, acrescentando que o projecto será apresentado durante a conferência internacional sobre Saúde, que a UCAN realiza em Luanda.
A instituição prevê que cerca de 4000 estudantes vão frequentar anualmente o Campus de Saúde da UCAN, que deve ainda acolher os actuais cursos de Saúde Pública e Nutrição, e congregar ainda, num terreno de mais de 100 hectares, um hospital universitário e uma indústria farmacêutica.
De acordo com Laurindo Miji Viagem, a perspectiva da Universidade Católica de Angola é que as aulas arranquem em 2023, tudo dependendo da autorização para os cursos, a nível do Ministério do Ensino Superior.
O investimento, referiu, está orçado em aproximadamente 1000 milhões de dólares, garantido sobretudo por uma linha de financiamento externo.
"Estamos já a trabalhar em busca dos financiamentos, os passos já foram dados e temos alguma certeza da viabilidade financeira, sobretudo no exterior do país. Daí que vamos agora lançar a primeira pedra", disse.
O Campus de Saúde da UCAN deve ainda integrar serviços de ensino, investigação e extensão na área das ciências médicas e ainda diversas áreas, entre residências, para funcionários e familiares.
O projecto, que será igualmente uma obra social da Igreja Católica angolana, procurará "fornecer serviços, cuidados e recursos para a saúde curativa e preventiva, com particular atenção aos mais pobres", explicou o responsável da UCAN.
