De acordo com uma nota da companhia estatal angolana, o edifício administrativo que tem no centro de Lisboa "deixará de oferecer serviços de reservas e emissão de bilhetes", alargando o funcionamento da loja no aeroporto para o mesmo efeito.
Na mesma informação, a TAAG refere que encerrou o escritório em Paris, tendo nomeado para a capital francesa um agente geral de vendas privado.
Segundo a empresa, as rotas para Portugal são as mais lucrativas da TAAG, sendo apresentadas como premium, voando 11 vezes por semana para Lisboa e três vezes para o Porto.
A companhia registou em 2016 um prejuízo líquido de cerca de 14 milhões de dólares, contra os 175 milhões de dólares de 2015.
A redução significativa dos prejuízos deve-se, segundo informação de Dezembro último, à poupança de custos no valor de 70 milhões de dólares, no âmbito do Plano de Negócios para poupar 100 milhões de dólares até 2019.
"Durante o decorrer deste ano [2015], a TAAG focou a sua atenção em todos os detalhes de custos que estão sob seu controlo e com sucesso notável, onde as poupanças alcançadas falam por si mesmas", refere o comunicado.
Os bons resultados alcançados são ainda justificados com o aumento de consciência pela companhia do dinheiro que gasta e na melhoria dos sistemas e processos para o controlo dos custos "de forma a evitar desperdícios".