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Estado disponibiliza mais de nove milhões para inquérito estatístico ao sector informal

O Governo vai gastar mais de nove milhões de dólares com o inquérito estatístico para actualizar o índice de preços e avaliar o sector informal do país, segundo uma autorização presidencial a que a Lusa teve acesso esta Quarta-feira.

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De acordo com um decreto do Presidente José Eduardo dos Santos, de final de Abril, o Inquérito sobre Receitas, Despesas e Emprego em Angola será realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), obrigando à abertura de um crédito suplementar ao Orçamento Geral do Estado para este ano.

O estudo em causa vai ainda analisar o consumo das famílias e custará aos cofres do Estado, segundo esta autorização presidencial, cerca de 9,9 milhões de dólares.

O director-geral do INE, Camilo Ceita, informou em Abril passado que este inquérito terá a duração de um ano, mas não referiu quando começará.

O responsável acrescentou que o INE beneficiou em Dezembro do ano passado de um financiamento do Banco Mundial, de mais de 59 milhões de dólares, que vai permitir nos próximos cinco anos desenvolver vários projectos estatísticos.

"Sobretudo na estratégia de desenvolvimento estatístico 2015/2025. Nós sabemos que temos de dar suporte de informação estatística para planos de desenvolvimento que Angola tem e sobretudo para alimentar também a estratégia Angola 20/25", frisou Ceita.

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