Ver Angola

Transportes

TAAG deverá receber oitavo Boeing 777-300 até final do ano

O ministro dos Transportes de Angola, Augusto Tomás, afirmou que o último avião Boeing 777-300 ER de uma encomenda de três deverá chegar ao país ainda este ano, mas ainda é necessário fechar o financiamento.

:

Augusto Tomás falava aos jornalistas no aeroporto internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, à chegada do segundo avião da companhia aérea pública, proveniente da fábrica do construtor norte-americano. "A próxima aeronave está praticamente pronta. Ultimam-se os aspectos ligados ao financiamento da mesma e este ano ainda a oitava aeronave [da frota] deverá chegar a Angola", explicou Augusto Tomás.

Estas aeronaves têm capacidade para transportar 225 passageiros em classe económica, 56 em executiva e 12 em primeira classe, possibilitando o acesso a telemóvel e internet a bordo. O contrato para a aquisição das três aeronaves foi assinado entre a TAAG e a Boeing a 27 de Março de 2012, tendo a primeira destas entrado ao serviço em 2014.

O novo avião que chegou este Domingo a Luanda está avaliado em mais de 180 milhões de dólares e foi baptizado com o nome Iona, numa alusão ao parque nacional no deserto do Namibe, no sul de Angola.

Para Augusto Tomás, este novo Boeing 777-300 ER vai permitir a "médio e longo prazo, alargar horizontes" da TAAG e, tendo em conta as reformas em curso na companhia de bandeira, torná-la "líder na região".

Desde o final de 2015 que a TAAG passou a ser gerida, por acordo com o Estado angolano, pelos árabes da Emirates. "O programa de gestão e controlo que foi assinado com a Emirates está a ser executado com muito profissionalismo, estamos satisfeitos com os resultados alcançados até ao momento. Nos primeiros seis meses, o balanço é altamente positivo", afirmou o ministro angolano.

A TAAG, empresa pública, foi autorizada a contrair um empréstimo de 261,6 milhões de dólares para adquirir dois aviões Boeing 777-300ER, de uma encomenda de três. A administração disse anteriormente que o investimento nesta encomenda visa "consolidar os destinos actuais", face a "algumas irregularidades no cumprimento de horário" e outras dificuldades logísticas, podendo depois avançar com novas alternativas de destinos.

A companhia assegura voos internacionais e rotas nacionais com recurso a cinco aviões Boeing 737 e seis 777, estes para operar rotas internacionais também para Lisboa e Porto, além do Brasil e Cuba, entre outros destinos.

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.