A informação foi avançada pela coordenadora provincial do Programa Alargado de Vacinação, Felismina Neto, explicando que a campanha terá uma duração de 15 dias e visa vacinar todas as pessoas que ficaram por imunizar desde o início desse processo, em Fevereiro passado, na capital.
A confirmação de novos casos da doença no município de Viana, o epicentro da epidemia, levou a um novo processo de revacinação, com o objectivo de se atingir o maior número de pessoas.
Felismina Neto frisou que as condições estão criadas para o início da operação porta a porta, desde os meios técnicos e humanos às vacinas.
Numa reunião de balanço dos esforços para o combate ao surto de febre-amarela e malária, realizado, recentemente, pelo Governo da Província de Luanda, a directora provincial de Saúde da capital angolana, Rosa Bessa, disse que o êxito da campanha tem sido afectado sobretudo por homens, que se recusam a tomar a vacina para não se verem impedidos de consumir bebidas alcoólicas.
Rosa Bessa indicou igualmente a existência de pessoas que ainda não estão imunizadas por alegado desconhecimento dos locais para se vacinarem.
A província de Luanda continua a liderar as estatísticas de mortes e de casos, com um total de 195 mortes e 1415 casos suspeitos, desde que foi detectada a epidemia em Dezembro de 2015, no município de Viana, nos arredores de Luanda.