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Surto de malária matou 850 pessoas em Luanda apenas entre Janeiro e Março

O surto de malária em Angola provocou 850 mortos em Luanda só nos primeiros três meses do ano, província que segundo as autoridades de saúde de Angola conta ainda com cerca de 400.000 casos registados.

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O assunto foi abordado em reunião organizada pelo Governo da Província de Luanda, com a participação do ministro da Saúde, Luís Sambo, e directores de repartições de saúde comunais, municipais e distritais.

Em declarações à imprensa, no final da reunião, a directora provincial de Saúde de Luanda, Rosa Bessa, disse que o aumento considerável de casos e de óbitos por malária, no primeiro trimestre deste ano, deve-se às chuvas intensas iniciadas em finais de 2015.

Segundo Rosa Bessa, o surto de malária tem atingido maioritariamente crianças dos cinco aos 15 anos, com necessidade de transfusões sanguíneas, devido ao quadro anémico que apresentam.

Em 2015, as estatísticas indicam o total de 130.829 casos e 450 óbitos nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março, o que representa quase o dobro do número de mortes.

O município de Viana é o mais afectado, de acordo com Rosa Bessa, quer na epidemia de malária quer na epidemia de febre-amarela, por ser o mais populoso e apresentar igualmente condições propícias para que assim aconteça, nomeadamente o fraco saneamento básico, a presença de vários charcos, que muito contribuem para o aumento da população de mosquitos causador da doença.

Rosa Bessa destacou que continua a decorrer a luta antivetorial, as acções de pulverização das áreas e a fumigação intradomiciliar.

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