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Estado extingue 16 empresas públicas da indústria transformadora em insolvência

O Estado vai extinguir mais 16 empresas públicas da indústria transformadora, paralisadas, em situação de insolvência e não estratégicas para continuarem no sector empresarial do Estado, segundo decreto executivo ao qual a Lusa teve acesso.

Davis Turner:

A medida, decidida por despacho conjunto dos ministros da Economia, Abrahão Gourgel, e da Indústria, Bernarda da Silva, de 18 de Maio, é justificada no documento pelo facto de o Estado deter, neste sector, "empresas públicas deficitárias, inoperantes ou paralisadas".

"Sem capacidade financeira para solverem os seus passivos para com os respectivos trabalhadores, fornecedores e credores diversos", lê-se ainda.

A lista de empresas a extinguir no prazo de dois anos integra a Osuka, Epygel, Limoca, Moiben, Osema, Vulcap, Epan, Ulisses, Recor, Macanda, Cofriang, Açunor, Unicerâmica, Codume, ECL e a Emabol.

Ainda em Fevereiro passado o Governo angolano avançou com a extinção de cinco empresas públicas de construção em situação de insolvência e de outras 15, de vários sectores, em Novembro.

Algumas destas, segundo informação transmitida pelo Governo angolano em maio de 2013, deveriam integrar o plano de pelo menos 30 privatizações de empresas públicas a desenvolver em cinco anos e que previa a criação, anunciada, de 300.000 empregos.

Em Setembro de 2014, o Ministério da Economia informou que a continuidade de 41 empresas do sector público estava a ser avaliada, por estarem sob o risco de insolvência, devendo algumas destas, até já paralisadas, avançar para a extinção.

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